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segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Jornais do Vale do Itapocu dão ampla cobertura ao assassinato do Bar Catarinense

A cidade de jaraguá do Sul no inicio do mês setembro foi surprendida por um movimento em prol da defesa do Patrimônio Histórico. O ato de demolição do Bar Catarinense parecia igual as outras demolições. Tudo parecia que a cidade por meio de seus cidadãos pacatos iriam aplaudir o marvailhoso progresso e o gesto de ousadia dos agentes do capital.
No dia 03 de setembro (quarta-feira), ao meio dia começou um movimento pacífico, liderados por artistas e pensadores. É gente que conhece a história da cidade e de sua gente, as quais construíram a riqueza em pilares concretos, segundo os valores culturais dos pioneiros. O primeiro dia foi timido o movimento, quase uma chama impossível.
No dia 04 e 05 de setembro, o movimento ficou conhecido pelo nome "velório do Bar Catarinense" e já contava com os olhares do povo jaraguaense, que passava a compreender o enredo da mobilização. O velório ocorreu durante todos esses dias com musicalidade à moda brasileira, pelo cantor Eneias Raasch, sempre ao meio dia, horário de maior movimento, circulação de pessoas e carros. Tudo ocorreu de forma planejada, sem violência, mas acima de tudo com desenvoltura e saberes diferenciados, que conquistaram o público.
No sábado, quando um cachão com flores e fotos fotocopiadas foram apresentadas ao povo, na Avenida Getúlio Vargas, com os elementos símbolos, do que já foi distruido em matéria de Patrimônio Histórico, na cidade, a sensibilidade aflorou no olhar de cada cidadão. Tudo isto fruto de velhas práticas nefastas, pois a cidade carece de um planejamento estratégico, ao longo dessas últimas décadas, e, ainda deu sumiço a sua marca, transformando-a numa cidade de trabalhadores alheios e sem visão dos desafios, que estão por vir, se não for tomada medidas de gerenciamento sério, do Patrimônio Histórico e de seu folclore.
Confira as matérias do jornais locais, que foram parceiros e testemunhos deste agravo à história de Jaraguá do Sul, em 132 anos. Confira:

O Jornal Oregional deu manchete e apresentou um editorial de proporcionalidade à altura dos líderes do movimento organizado. Vale a pena conferir:

Na coletiva à imprensa, a senhorita Marilene Giese, jovem Diretora da Fundação Cultural, do Governo Municipal, mostra o posicionamento claro da autarquia, que tem uma política e direção , mesmo sendo esquartejada pelos agentes do capital perverso.
O editor do Jornal Vale Itapocu, Flavio Brunagno tratou de noticiar o assunto no texto inteligente de quem conhece o sistema do lucro fácil, baseado muitas vezes no desrespeito da história da cidade.

Observação: O Bar Catarinense, a edificação remonta o ano de 1931, quando também iniciou as atividades do Sport Clube Germânia, na propriedade do Sr Ernesto Czerniewicz.
OCorreio do Povo compareceu ao velório simbólico do Bar Catarinense munido de repórter, com a finalidade de captar a indignação do povo, que viu mais uma vítima cair e desaparecer da história.
Jaraguá nasceu para ser uma cidade de história, pois sua imigração e colonização representa um dos mais ricos mosaico etnico do Estado catarinense. Por isso, precisa dar valor ao seu produto chamado Jaraguá do Sul.
Lembro da frase: "Perola do Itapocu", fazendo uso das palavras dos senhores Amadeus Mahfud e Eugênio Victor Schmöckel (in memorian), os quais sempre revelaram constantes preocupações com a história de nossa cidade.

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