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segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Jaraguá do Sul organiza festival com elementos folclóricos

O Festival Nacional de Danças de Jaraguá do Sul traz a novidade do folclore, elemento significativo para construção da identidade nacional.
Os atuais festivais de danças quase todos em sua maioria carecem do valor referencial do folclore, o que os torna ao longo dos tempos, em algo futil e sem propósito cultural.
A introdução das artes folclóricas no campo do movimento e da dança, abre novos horizontes e possibilidade do evento crescer e o qual passa ser útil para a sociedade.
A iniciativa veio no momento que atravessamos uma crise acentuada na cultura de Jaraguá do Sul, quando a Sociedade Cultural Artistica (SCAR) resolveu afundar o "barco", realizando um evento para competir com a Schützenfest. Assunto que merece ser discutido à parte visto, que, a SCAR , sempre fez cultura com chapéu alheio. Portanto, muito fácil falar e fazer cultura, considerando a cultura burguesa, o mais importante valor e e único. Muito triste isto!O desafio de levar o folclore, aos palcos de Jaraguá do Sul, mesmo num ambiente estranho à cuiltura popular, na casa conhecida pelo apelido de "elefante branco" tem razão de ser aplaudido e difundido.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

ANJaraguá , narrou a trajetória ZYP - 9 à Rádio Jaraguá Am

O jornalista Mauricio Cossio do Grupo Rede Brasil Sul de Comunicações (RBS) foi a campo, para ouvir os pesquisadores (Silvia Regina Toassi Kita/Ellen Annuseck Bona/Ademir Pfiffer), a Professora de Artes Cristina Pretti (EEB "Professora Valdete Inês Piazera Zindars), que trataram da trajetória da ZYP - 9 - atual Rádio Jaraguá - localizada no Bairro Baependi.
O propósito da matéria, por meio do jornalismo cultural, foi destacar os diversos atores sociais - já os elecandos - jovens estudantes e o Sr Francisco Alves, Diretor da emissora atualmente, os quais tiveram a responsabilidade de difundir a pesquisa, para dar visibilidade a história deste importante e destacado veículo de comunicação, que é Rádio Jaraguá à serviço da comunidade, em Jaraguá do Sul e no Vale do Itapocu há, 60 anos. A entrevista foi na sede do Arquivo Histórico Muncipal "Eugênio Victor Schmöckel", na Rau Ida Bona Rocha, 101, Centro, Barão do Rio Branco (fundos Geraldo Móveis).
Matéria jornalística destaca 60 anos de história, que foram construídas com a participação da comunidade de Jaraguá do Sul e região do Vale Itapocu.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Botafogo Futebol Clube, soirée para terceira idade

Quando? Nesta sexta-feira, dia 19 de setembro, a Sociedade Botafogo Futebol Clube, de Jaraguá do Sul, promove a Soirée da Terceira Idade. Com início às14h, animação de Adelar Show.

4º Encontro de Músicos da Cultura Alemã, 60 anos de Botafogo e 180 anos de imigração alemã em Santa Catarina

No último dia 14 de setembro, na sede do Botafogo Futebol Clube, bairro Barra do Rio Cerro, ocorreu a primeira reunião de planejamento do 4º Encontro de Músicos da Cultura Alemã dos instrumentos eletrônico (teclado), fole, sopro e corda, para o ano de 2009, quando o Clube completará 60 anos de fundação.

Na reunião foi definido todas as etapas do evento, que irá acontecer em 08 de março, num domingo, quando ocorrerá a abertura com culto ecumênico (igrejas católica e luterana), abertura oficial, com execução dos hinos do Brasil e da Alemanha.

Em seguida, em dois palcos organizados, 150 músicos irão se apresentar, visto a difundir os valorres musicais da cultura germânica.

No dia 4 de março (quarta-feira), às 20 horas acontecerá o lançamento do evento, o qual será permeado pela musicalidade da cultura germânica. Na noite o Botafogo Futebol Clube, através da diretoria irá homenagear os 21 sócios fundadores, que assinaram a primeira ata, dando a largada as atividades do Clube, no ano de 1949. Portanto, em 19 de novembro é a data de fundação.

O Sr Wolgang Weege (in memorian) será também um dos homenageados e lembrados pelas contribuições significativas, que realizou em prol da existência do Clube, e, ainda são mantidas pelo filho, o Sr Wander Weege.

A novidade do evento Encontro dos Músicos,em 2009, o mesmo integrará os festejos dos 180 anos de imigração alemã em território catarinense, com destaque os 60 de fundação do Clube.

O Deutsch Musik - líder pela difusão da música foclórica alemã - e o Jornal do Vale - incentivador do folclore regional - serão parceiros para divulgação do evento, na pessoa do Sr Fred Ulrich e Flavio Brunagno.

Ademir Pfiffer - Presidente Comissão Organizadora
Ari Enke - Presidente Botafogo Futebol Clube

Schützenfest & Schützenbaum, duas ricas manifestações folclóricas da cultura germânica

ROTEIRO DAS ATIVIDADES DO DESFILE DE 20/09/2008.

9:30 CONCENTRAÇÃO NO CENTRO HISTÓRICO DE JARAGUÁ DO SUL (antiga ESTAÇÃO FERROVIÁRIA).
- ANIMAÇÃO DA BANDA:
- FORMAÇÃO do pelotão de atiradores: 09 horas e 45 minutos
-- DISTRIBUIÇÃO DOS CARTÕES DE BRAT WURST

10:00 SAÍDA EM DESFILE COM A SEGUINTE ORDEM:
ESTANDARTES, MAJESTADES, WILFRIED (mascote) GRUPOS FOLCLORICOS e Comissão Central Organizadora;
- BANDA
- REIS E RAINHAS DO TIRO
- ATIRADORES
- BANDA
SCHUTZENBAUM (Haverá revezamento entre os carregadores) ;
ALEGORIAS - serão apresentadas pela Associação Recreativa Esportiva Salão BARG, Vale do Rio da Luz;

Praça:

10:30 - CHEGADA do desfile na Praça Angelo Piazera (Museu Hustórico Municipal "Emílio da Silva");
Na chegada a banda musical irá abrilhantar cançoes do folclore alemão;
A Sr Gielead Siverdt, Presidente da Comissão Central Organizadora;
A Senhorita Marilene Giese, Diretora da Fundação Cultural, do Governo de Jaraguá do Sul fará um breve relato a respeito da tradição da Schützenfest (20 edições) e do Schützenbaum;

INICIA-SE A COLOCAÇÃO DO SCHUTZENBAUM COM EXPLICAÇÕES .
COLOCAÇÃO DOS ENFEITES
FINALIZAÇÃO DOS ENFEITES - colocação das flâmulas que representam o conjunto de sociedades e clubes - e levantado o SCHUTZENBAUM;

FAZ-SE UM BRINDE DE CHOPE E A BANDA COMEÇA TOCAR A MÚSICA DA SCHUTZENFEST;
APRESENTAÇÕES FOLCLÓRICAS - LIGA DE GRUPOS. São duas foclóricas que revelam as raízes da colonização alemã no Vale do Itapocu;
A partir deste protoco de programação, a banda musical fará apresentações até as 13 horas.

HISTÓRICO

O nosso Schützenbaum origina-se das Festividades do MainBaum (árvore de maio) realizados na Alemanha, mais precisamente na Bavária. Nessas festas, o tronco de um pinheiro é plantado e enfeitado em comemoração ao início da primavera. Desta forma, procuramos adaptar as Festividades do MaiBaum para as festividades de lançamento da Schützenfest, e criamos o Schutzenbaum, a árvore dos atiradores.
Neste ano homenagearemos as Sociedades que fazem parte da 20ª Schützenfest, através das bandeiras que enfeitam o Schützenbaum.
Saudamos o Schützenbaum e damos como lançada a 20ª Schutzenfest – Ein Prosit!

RUBIA TORRES – COMISSÃO DE CULTURA E FOLCLORE
SIDNEI MARCELO LOPES - COMISSÃO DE DESFILES

domingo, 14 de setembro de 2008

Luteranos tem Igreja no Morro dos Wagner em Jacu Açu

A Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB), na localidade de Jacu Açu, no Moro da família Wagner - pioneira com as demais Klitzke, Krause, Stein, Baumann, Zager, dentre outras - realizou sua festa anual durante o inverno, época próxima à estação da primavera.
A esse local foi uma legião de participantes de festas de igrejas - independente de credo religioso - para apreciar a tradicional gastronomia dos letos e dos alemães, que chegaram a essa comunidade a mais de um século, e que perpetua as raízes da imigração (letos) e colonização.
E foi na propriedade do Sr Paulo Wagner, que nos 50, foi edificado um novo templo luterano, o qual tem história mais de 50 anos, ligadas à matrimônio, batismo e cultos in memóriam.
O entorno da Igreja da Paz tem palmeiras, galpões com instalações para festas e centro de memória cemiterial. A edificação é uma obra modesta, cuja arquitetura denota valores culturais e os valores religiosos do movimento luterano, no Vale do Jacu Açu, na divisa dos municípios de Guaramirim (SC) e Massaranduba (SC).
O presbitério é ambiente simples, que reúne os elementos e indicadores da prática do luteranismo, com o apego a simplicidade e devoção ao Cristo, filho de Deus. Portanto, o centro do presbitério.
O Sol refletia sobre o topo da Mata Atlântica e espalhava a sua luminosidade, para a direção do Vale, que é uma paisagem rural tomada pela cultura do arroz irrigado.
A placa, fundo branco, em letreiro de cor escura, marca a sinalização do local da edificação da Igreja Luterana, desta localidade rural.

Igreja da Paz Luterana da Paz de Jacu Açu

Uma abertura sobre a porta de entrada, na Igreja da Paz, da Estrada Jacu Açu mostra neste local o registro do ano de edificação deste templo luterano.
A colonização alemã em sua maioria eram e continuam sendo adeptos do movimento do luteranismo, o qual chegou ao Vale do Jacu Açu, na passagem do século XIX, para século XX.
Foram mais de 50 anos, para que a comunidade tivesse um fluxo de caixa, visto a constuir sua igreja em alvenaria, modelo que presa pela simpicidade, conforme a doutrina do Monge Católico Martin Lutero.Luteranos jacuaçuesnes tem estampado na porta do templo o ano, que sucedeu-se a inauguração do mesmo. A data é um marco de uma conquistao de uma geração, cujas famílias eram agricultores, que por centavo a centavo ergueram cada tijolo, originando uma importante e mais destacada construção, no Vale do Jacu Açu.

A festa anual no pátio da Igreja da Paz ocorre anualmente em ritmo de envolvimento comunitário e muito cooperação entre os membros desta comunidade e a solidariedade dos católicos, que marcam sempre presença, sianlizando a convivência pacífica entre as duas igrejas, na Estrada Jacu Açu (Morro dos Wagner) e a Igreja Católica, nas terras da família Coelho.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Centro Histórico de Jaraguá do Sul e as composições ferroviárias

Bar Catarinense teve cobertura radiofônica de importantes rádios jaraguaenses

As rádios Brasil Novo e Jaraguá Am, tiveram importante papel na comunicação radiofônico, no Vale do Itapocu, ao conduzirem o jornalismo móvel, que noticiou diariamente, o episódio do Bar Catarinense, recentemente demolido pelos agentes do capitalismo periférico.
O episódio ganhou destaque na vida cotidiana dos cidadãos comuns, quando as duas rádios, Brasil e Jaraguá Am, mobilizaram-se através de seu profissionais, informando as razões que provocaram o clima tenso em relação Patrimônio Histórico da cidade. Esquinas da Cel Emílio Carlos Jourdan e Avenida Getúlio Vargas, local do assassinato de Patrimônio Histórico patrocionado pelos agentes do mal. Para a sociedade jaraguaense compreender o episódio que envolve a especulação e tráfico de influências, o jornalismo radiofônico e móvel foi às ruas e avenidas caracterizar o momento histórico do crime patrimonial.

Praça Franz Voesgrau mudou de local

Mudanças e transferência de nome no Centro Histórico de Jaraguá do Sul, conforme a seguir:

Art.1º A Praça localizada na Avenida Getúlio Vargas, entre o Mercado Público Municipal e a Estação Ferroviária Federal, atualmente denominada de França Vosgerau passa a denominar-se PRAÇA COMBATENTES DE SUEZ.
Art.2º Fica revogada a Lei Nº 375/1972 de 13 de Outubro de 1972.
A lei entrou em vigor em 28 de agosto de 2008. E oficializaram o ato a Dra ROSEMEIRE PUCCINI VASEL
Prefeita Municipal em Exercício e ALBERTO JOÃO MARCATTO, Secretário de Urbanismo.

Bar Catarinense teve manisfestação de jovens


Revitalização do Centro Histórico, em fase de conclusão

Avenida Reinoldo Rau foi palco para o dia 7 de Setembro

Um dia de Sol atraiu uma multidão à Avenida Reinoldo Rau, Centro, no domingo de "7 de Setembro", dia que dedicamos as comemorações da Pátria.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

A Radio Jaraguá faz 60 anos de tradição radiofônica

O ano de 1947 foi marcado pela fase experimental da ZYP-9, emissora de rádio, instalada na Rua Coronel Emílio Carlos Jourdan, conhecida como rua dos hotéis. A retransmissão ocorria no Morro da família Bunhuns(fundos antiga empresa Kohlback).O Sr Werner Stange e o Sr Homero Camargo de Oliveira foram mentores do projeto da rádio difusão, no Vale do Itapocu.
Ao longo destes 60 anos, inúmeros locutores enriqueceram a cultura da radifusão, que constitui a atual Rádio Jaraguá, sendo alguns deles personagens significativos no imaginário coletivo e social da cidade, os senhores Dadi (Rancho do Dadi) e Augusto Silvio Prodehl (Deutsch Musik).
A imagem revela a presença do sr Artur Müller, Deputado Estadual, o qual representou o Governador do Estado de Santa Catarina, Estélio Boabaid, que se encontrava em viagem para tratamento de saúde, nos Estados Unidos da América.
O evento festivo reuniu a sociedade jaraguaense em 31 de julho de 1948, na sede do antigo Baependi, na época o maior clube da cidade, marcando a Era de Artur Müller, importante líder político da velha UDN. Todavia, Waldemar Grubba(PSD) era o Prefeito atuante, o qual fez o discurso simbolizando o fato histórico, no dia 04 de setembro de 1948, quando Jaraguá do Sul entrou para a história da rádio difusão, ao colocar diariamente, uma progamação local, com jornalismo, programa de auditório, anúncios, entre outros.
A imagem acima revela a importância do rádio nos anos dourado (50), anos de Chumb0 (60), do Milagre Econômico (70), da década perdida (80), da abertura econômica (90) e da fase de consolidação da redemocratização do país, neste início do terceiro milênio. As imagens digitais foram extraídas do antigo semanário Jornal Correio do Povo (1997), mostram que seu editor chefe, Eugênio Victor Schmöckel, registou a memória do veículo de comunicação, bem como também trabalhou como radialista temporariamente.

A Igreja Nossa Senhora do Rosário, um patrimônio do Bairro Nereu Ramos

A antiga localidade de Torcida/Retorcida tem uma história de mais de 100 anos, as quais tem ligação direta com a história e a memória da presença da Igreja Católica, em Jaraguá do Sul (SC).
Por volta de 1938 foi inaugurada com a presença do Sr Nereu Ramos, Interventor Federal, a Estação de Trem Ferroviário, na localidade já conhecida por Retorcida - uma referência ao Rio Itapocu que tinha diversas curvas - a qual passou a ser designada de Nereu Ramos, para sinalizar a presença histórica desta autoridade.
À margem esquerda do Rio Itapocu, por volta de 1907, os colonizadores fundaram a capela Santo Antonio de Pádua. Na época, a colonização foi marcada pela presença desse grupo étnico luso (portugueses), fato reconhecido pela Diocece de Curitiba (PR) , que registrava a presença de 24 cidadãos dessa origem, naquela comunidade e arredores, na data de fundação daquela igreja. Santo Antonio é um santo nascido em território português.
Nessa época, a comunidade de Santo Antonio e Torcida/Retorcida, contava com os serviços do Professor Tepassé - imigrante alemão, apesar de origem francesa - que foi contratado para os serviços de regência de classe, pois era praticante da fé Católica e de formação estrangeira, o que vinha de encontro da necessidade da comunidade. Esse educador lecionava em uma modesta edificação, na cabeceira da atual ponte de concreto, do lado que hoje, se constitui o bairro de Nereu Ramos, dominio das terras da Princesa Isabel.
Portanto, há uma lacuna na história de Nereu Ramos, a qual requer pesquisas mais apuradas, em relação ao período, que antecedeu a Primeira Guerra Mundial, pois não há elementos evidentes de notoriedade dos traços dessa colonização. Mas, é significativo sinalizar, que no fim da Primeira Guerra Mundial já era inaugurada a primeira igreja no moro, próximo a família Voltolini, por volta de 1918, um ano após a inauguração da Capela Santa Emília, atual Paróquia São sebastião (Jaraguá Centro).
A Igreja Católica do Morro, era uma belíssima edificação e tinha ao lado um cemitério, o qual enriquecia a paisagem cultural do entorno, orgulho para os colonizadores italianos, em sua maioria. Vale também ressaltar que, por volta de 1910, a estrada de ferro estava com o seu traçado pronto e construído, onde ela ainda se encontra, no atual bairro de Nereu Ramos. Todavia, o ramal ferroviário não passava, ao lado das instituição cultural e religiosa, a igreja e o cemitério, na época, uma atrativa para a vida em comunidade.
De fato, a Igreja Católica foi edificada bem distante, da localização do prédio da Estação de Trem, o que significa que a vida social e cultural ganhou destaque, no entorno da Estação do Trem, só a partir da instalação da Subagência dos Correios - órgão Federal - no inicio dos anos 30, na casa da família Carsten/Piazera( Amábilis).
Em 09 de março de 1909, na localidade de Ribeirão Cavalo foi fundada uma Sociedade Escolar Católica, por diversas famílias de origem étnica italianas. A fundação desta importante instituição mostra que, ao redor do atual bairro de Nereu Ramos desenvolveu-se o processo de colonização.
E, finalmente, no decorrer dos anos 40, sob o comando do Padre Antonio - um religioso e imigrante alemão - a Igreja Católica, do Morro da família Voltolini foi transferida a sede, quando uma nova igreja foi edificada, bem próxima à Estação do Trem, cujo prédio veremos as imagens à seguir.
O ato, na época, já foi um agravo, um atentado ao Patrimônio Histórico - o primeiro "pecado patrimonial" - de Jaraguá, visto que, Getúlio Vargas já havia implantado no auge do regime do Estado Novo, em 1937, a primeira lei de proteção, preservação e conservação de bens históricos. Mas, os agentes de Vargas não fiscalizavam o Patrimônio Histórico, no país, pois os mesmos preferiam invadir as casas da população remanescente européia, de origem do antigo Império Áustro Húngaro (Norte da Itália), sob suspeita de serem inimigos da Pátria, por falar dialeto de origem latino, ou revelarem feições pela cultura italiana.
Portanto, o Governo Federal, o Governo Estadual e a autoridade local (prefeito nomeado), não contavam com um programa de planejamento estratégico, para oferecer a universalização do ensino e o acesso à cultura. Os agentes fiscalizadores da Era Vargas limitavam-se covardemente, a perseguir a população remanescente de italianos, o que evidência um período negro na história de nosso país, em Nereu Ramos.
Imagem por mim realizada em 09 de setembro de 2008, logo após o período de restauro da edificação.
Estas duas imagens revelam os contrastes da história das edificações das igrejas, que contribuíram ao logo dos anos, para formação cultural do povo de Nereu Ramos, tanto para os pioneiros e os migrantes, atualmente. As imagens foram requisitadas, no Arquivo Histórico Municipal "Eugênio Victor Schmöckel", instituição guardiã da história e da memória (documentação) de Jaraguá do Sul.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Marco Zero da Era Vargas e Emílio da Silva

A história do Marco Zero de Jaraguá remonta à década de 30, época da administração do Prefeito Leopoldo Augusto Gerent, que sancionou a Lei nº 55, de 06-09-37, a qual estabeleceu o Ponto Central da cidade, ao lado da Estação Ferroviária - atual Centro Histórico - na Getúlio Vargas, Centro.
Todavia, aos 04 dias do mês de outubro de 1941, quando foi inaugurada sede da Prefeitura Municipal de Jaraguá, cuja edificação recebeu também, as instalações do Fórum e da Cãmara de Vereadores, na legislatura do Prefeito Tenente Leônidas Cabral Herbster. Mas, a primeira posse dos vereadores, só ocorreu na Era Dutra, por volta de 1947.
Na época, da inauguração do Prédio da Prefeitura foi relizado a instalação do novo MARCO ZERO da cidade, visto a atender as exigências doo Decreto do Presidente da República, Sr GetúlioVargas, que determinava a instalação desse elemento em frente a principal igreja das cidades brasileiras e prédios de Prefeitura.
Na década de 40, o Sr Emílio da Silva trabalhava no órgão do IBGE - antigo Instituto Nacional de Estatística (INE), fundado em1936, transformado em 1937, no IBGE - como funcionário municipal, encarregado da coleta, elaboração e processamento de estatística e dados de Jaraguá e do distrito de Hansa - atual Município de Corupá.
No Governo Irineu Pasold, em julho de 2003 foram colocados 4 arcos de pedra bruta (granito), nos quais foram fixados quatro placas de vidro, ao arredor do Marco Zerro, que se encontrava fincado na Praça Angelo Piazera - antiga Praça da Bandeira - com os símbolos do Município, sendo os quais: Bandeira, Brasão e Hino de Jaraguá, homenageando os autores dos mesmos, os senhores: Eugênio Victor Schmöckel, Moacyr Silva (Cilo), Rudolfo Francisco Hufenüsler, Alcesti Berri.
Os Srs Amadeus Mahfud (ex-Serventuário da Justiça) e Sidnei Marcelo Lopes (Diretor da Fundação Cultural da Prefeitura de Jaraguá do Sul), foram idealizadores da concepçao do Projeto de reinstalação do Macro Zero, agregado os símbolos municipais. Veja como ficou a reelaboração do espaço histórico em 2008, no Governo Moacir Antonio Bertoldi, com a recolocação dos símbolos municipais:
As placas resistentes às intempéres foram colocadas nos suportes de pedras, visto a informar o contexto do espaço, que narra os símbolos de Jaraguá do Sul e a história do Marco Zero.
O espaço do Marco Zero é o ponto de referência do centro do Município, um local de histórica e saberes.
O Marco Zero, na atual Praça Angelo Piazera, agregado ao Museu Histórico Muncipal "Emílio da Silva" é um espaço luz, para também compreender a evolução da paisagem urbanística da cidade jaraguaense.

A cultura radiofônica comemora 60 anos no Vale do Itapocu

A Escola de Educação Básica "Professora Valdete Inês Piazera Zindars", firmou parceria com a Rádio Jaraguá - a mais antiga estação de Rádio de Jaraguá do Sul - e o Museu Wolfgang Weege, para contar a história radiofônica, deste importante veículo de comunicação, o qual nasceu por volta de 1947, mas definitivamente, suas operaçoes se efetivaram a partir de 04 de setembro de 1948.
A participação criativa por iniciativa da Professora Cristina Pretti, do alunos do Ensino Fundamental rendeu a produção e a sistematização do conhecimento ligado à midia radiofônica, revelados por uma linguagem artistica de rigor visual apurada. Porém a curadoria da historiadora Ellen Annusech Bona, originou um ambiente contextualizado e socializado de ricas imagens e reflexões, o qual tinha fotografias de época, trabalho de pesquisa de campo meu, na comunidade, onde foram levantados fragmentos de histórias - entrevistas e recolhimento de acervo fotográfico.
Confira as imagens:
Professora Cristina Pretti e Ellen Annusech
A técnica de caricatura foi um elemento importante para descobrir os personagens da atual Rádio Jaraguá, que são conhecidos e reconhecidos pela voz, na sociedade jaraguaense.

SchützenKönig & Schützenfrauenverein in Botafogo Futebol Clube 06.09.08

O Botafogo Futebol Clube, a cada ano amplia o seu compromisso com a cultura e o folcore da Barra do Rio Cerro, em Jaraguá do Sul.




segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Jornais do Vale do Itapocu dão ampla cobertura ao assassinato do Bar Catarinense

A cidade de jaraguá do Sul no inicio do mês setembro foi surprendida por um movimento em prol da defesa do Patrimônio Histórico. O ato de demolição do Bar Catarinense parecia igual as outras demolições. Tudo parecia que a cidade por meio de seus cidadãos pacatos iriam aplaudir o marvailhoso progresso e o gesto de ousadia dos agentes do capital.
No dia 03 de setembro (quarta-feira), ao meio dia começou um movimento pacífico, liderados por artistas e pensadores. É gente que conhece a história da cidade e de sua gente, as quais construíram a riqueza em pilares concretos, segundo os valores culturais dos pioneiros. O primeiro dia foi timido o movimento, quase uma chama impossível.
No dia 04 e 05 de setembro, o movimento ficou conhecido pelo nome "velório do Bar Catarinense" e já contava com os olhares do povo jaraguaense, que passava a compreender o enredo da mobilização. O velório ocorreu durante todos esses dias com musicalidade à moda brasileira, pelo cantor Eneias Raasch, sempre ao meio dia, horário de maior movimento, circulação de pessoas e carros. Tudo ocorreu de forma planejada, sem violência, mas acima de tudo com desenvoltura e saberes diferenciados, que conquistaram o público.
No sábado, quando um cachão com flores e fotos fotocopiadas foram apresentadas ao povo, na Avenida Getúlio Vargas, com os elementos símbolos, do que já foi distruido em matéria de Patrimônio Histórico, na cidade, a sensibilidade aflorou no olhar de cada cidadão. Tudo isto fruto de velhas práticas nefastas, pois a cidade carece de um planejamento estratégico, ao longo dessas últimas décadas, e, ainda deu sumiço a sua marca, transformando-a numa cidade de trabalhadores alheios e sem visão dos desafios, que estão por vir, se não for tomada medidas de gerenciamento sério, do Patrimônio Histórico e de seu folclore.
Confira as matérias do jornais locais, que foram parceiros e testemunhos deste agravo à história de Jaraguá do Sul, em 132 anos. Confira:

O Jornal Oregional deu manchete e apresentou um editorial de proporcionalidade à altura dos líderes do movimento organizado. Vale a pena conferir:

Na coletiva à imprensa, a senhorita Marilene Giese, jovem Diretora da Fundação Cultural, do Governo Municipal, mostra o posicionamento claro da autarquia, que tem uma política e direção , mesmo sendo esquartejada pelos agentes do capital perverso.
O editor do Jornal Vale Itapocu, Flavio Brunagno tratou de noticiar o assunto no texto inteligente de quem conhece o sistema do lucro fácil, baseado muitas vezes no desrespeito da história da cidade.

Observação: O Bar Catarinense, a edificação remonta o ano de 1931, quando também iniciou as atividades do Sport Clube Germânia, na propriedade do Sr Ernesto Czerniewicz.
OCorreio do Povo compareceu ao velório simbólico do Bar Catarinense munido de repórter, com a finalidade de captar a indignação do povo, que viu mais uma vítima cair e desaparecer da história.
Jaraguá nasceu para ser uma cidade de história, pois sua imigração e colonização representa um dos mais ricos mosaico etnico do Estado catarinense. Por isso, precisa dar valor ao seu produto chamado Jaraguá do Sul.
Lembro da frase: "Perola do Itapocu", fazendo uso das palavras dos senhores Amadeus Mahfud e Eugênio Victor Schmöckel (in memorian), os quais sempre revelaram constantes preocupações com a história de nossa cidade.