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segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Mariane Eggert de Figueiredo, lança um livro de memórias


Autora é Doutora em Estudos Linguísticos com especialidade em análise discursiva, e resgata história familiar

Dia 17 de dezembro de 2008, às 19 horas, na Biblioteca Pública Municipal Rui Barbosa (em seu novo endereço na Avenida Getúlio Vargas, 245, Centro, Jaraguá do Sul) acontece o lançamento do livro "Ecos de Família ou Memórias de uma Saga Intercontinental", de Mariane Eggert de Figueiredo, jaraguaense que seguiu para Florianópolis/SC, França, Fortaleza/CE e Países Baixos.

"Ecos de Família ou Memórias de uma Saga Intercontinental"(Design Editora, 256 páginas, entre R$ 25,00 e R$ 35,00) não é só mais um livro contando as agruras dos imigrantes. Sua narrativa nos mostra diferentes visões de mundo, abrangendo desde a culinária à lingüística, do preconceito à inventividade do brasileiro, da tragédia à morte na paz do leito, cercada por parentes chorosos.

"Sim, meu livro, na verdade, é o fruto de anos de contato com pessoas vindas de diferentes culturas e trazendo, portanto, diferentes visões de mundo. Minha experiência pessoal de infância numa colônia de imigrantes e, mais tarde, a imersão num ambiente repleto de estrangeiros em países estrangeiros, levaram-me a refletir profundamente sobre a existência humana e a ver em seus meandros, muito mais do que atos e fatos, mas uma espécie de magia da vida, em que tudo se mescla e se intercala. Penso que riso e o pranto, a dor e a alegria, a vida e a morte, fazem tão parte de nós quanto a decisão frívola de, hoje, por exemplo, vestir uma camiseta branca e não azul. Por isso, pensei que só a grande aventura não chegava. Falar deles como se falasse de heróis ou mártires de livros de história, longe do nosso dia a dia ou de nossas interrogações rotineiras, era não dar o devido valor ao que foram. Precisava desses ingredientes mais palpáveis dando cor e tempo às emoções mais pungentes em nossa vida de agora. Na verdade, deixando de lado a filosofia e floreado da palavra, confesso que é tudo mesmo influenciado pela minha própria vivência. O que sem dúvida prima, é o fato de ser descendente de emigrados e de vir parar na terra deles. A emoção de saber que eles nunca puderam voltar e que eu estava contemplando as mesmas paisagens, foi muito forte. Era preciso compartilhá-la. Penso que muita gente deve sentir mais ou menos as coisas da mesma maneira. Ou não? Como falar apenas de emigração-imigração, sem falar de todo o resto? Daquilo que somos, das coisas de que gostamos, os medos ou as angústias que sentimos?

Adoraria ver este livro lançado na Alemanha, público culturalmente mais próximo das intrigas; na França, pela reflexão filosófica, as influências que o país exerce sem querer e sem saber, no mundo inteiro; em Portugal, nossa pátria-mãe de todos e que também viu tantos emigrantes partirem rumo ao nosso país; na Suíça, país culturalmente complexo em que coexistem as diferentes línguas, assim como os Países Baixos, país de aventureiros do além-mar", relata a autora.

"Quando se convive com as pessoas, no dia a dia, nesses países todos, é incrível ver a surpresa estampada em seus rostos ao ouvirem o que contamos sobre nossa história e nossa gente (oriunda, muitas vezes, das culturas deles). Tirando belgas e alemães, poucos são os que têm realmente noção do fenômeno imigratório brasileiro e do que implica para nós em termos de cultura, folclore e modos de ser", diz Mariane Eggert de Figueiredo, que finaliza:

"Assim como os sonhos, os países são muitos. São etapas a serem vencidas. Antes, porém, preciso olhar para perto dos pés a fim de não tropeçar já nos primeiros passos. Não é mesmo?"

Orelha do livro

Quando trens ofuscam realidades e o mito corre solto pelas estradas da vida, fica difícil tentar entender que na Alemanha não existam baraten nem television sem passar por essa viagem com a personagem Marushka. Misturando reflexões existenciais e fatos extraídos do cotidiano da autora, Marushka faz reviver em seu tempo seus ancestrais, imigrantes do século XIX.

Num quebra-cabeças de flashes, as histórias se contam e se deixam imaginar, entrelaçando-se e deixando-se arrematar por comentários e reflexões da narradora, a partir dos dias atuais. São "ecos de família" ou, antes, alegrias e tristezas, curiosidades e questionamentos sobre o verdadeiro sentido de uma família, seus valores e sua evolução através das gerações.

Da Europa ao Brasil, do sonho do paraíso à instalação em terras do Engenho Jaraguá ou de Itajaí, passando por encontros inesperados com onças nos matos de Timbó, objetos sem uso, ditos e receitas, Marushka revê o fenômeno da colonização alemã. Se é pra rir ou chorar, Marushka só quer fazer lembrar.

A autora

Mariane cursou o 2º Grau no Colégio São Luís. A coordenadora Lígia Emmendorfer, em 1986, a convidou para lecionar inglês para primário e ginásio até a sexta série. Lecionou um ano e saiu, mas em seguida o diretor, irmão Alcídio João Schmidt, entrou em contato para que ela retomasse o magistério, passando a dar aulas de inglês para ginásio e segundo grau (manhã e noite) e português para o segundo grau à noite. Em 1987 graduou-se em Letras na FURJ (atual UNIVILLE), em Joinville. À época, também lecionou no CCAA de Jaraguá do Sul, na Reinoldo Rau.

Em 1989, seu marido foi fazer Mestrado na UFSC, o que a fez deixar o São Luis e o CCAA e, logo, começar a lecionar no CCAA de Florianópolis (Centro). No ano seguinte foi para o CCAA da Trindade e assumiu a direção pedagógica, cargo que exerceu até metade de 1991, quando novamente seguiu o marido, que dessa vez foi fazer doutorado na França.

Para ela, a oportunidade foi a realização de um sonho, morar na Europa, pois desde pequena se banhara nessa atmosfera e já tinha recusado convite de amigos, logo depois que seus pais faleceram: tinha então 15 anos e não estava pronta para ir embora.

Moraram quatro anos em Lille, no norte da França. Lá, seu marido – Reginaldo - fez tese em Ciência dos Materiais e ela aproveitou para estudar francês e passar diplomas oficiais (DELF e DALF). Durante 3 anos, estudou no Departamento de Estudantes do Exterior, convivendo com gente das mais diferentes nacionalidades. Continuou seus estudos no Departamento Letras, onde fez algumas disciplinas do terceiro ano do curso de francês e também o último ano do curso de português. "A experiência foi gratificante e de muita serventia mais tarde", registra Mariane.

Voltaram ao Brasil em 1995, aterrissando em Fortaleza, meio por acaso. As saudades da França, porém, os fizeram querer voltar para o outro lado do oceano. Lá, os contatos e a boa fama deixada permitiram a eles conseguir trabalho. O Reginaldo na Universidade em que fez o doutorado e ela, após fazer Mestrado em Lyon, conseguiu uma vaga de professora substituta no Departamento de Português em que havia estudado, na Universidade de Lille. Seguindo a via normal das coisas, foi defender Tese em Paris, doutorando-se em Linguística-Análise do Discurso, ao mesmo tempo em que continuava trabalhando em Lille: lecionou nesse departamento por sete anos.

Nesse meio tempo, seu marido teve uma boa oferta de emprego na Philips da Holanda: ficava a 200 km de Lille. Acabaram meio "separados", ela dois ou três dias por semana na França, ele indo da Holanda na sexta-feira, para buscá-la. Agüentou esse ritmo por cinco anos. Lecionava em Lille para os cursos obrigatórios e disciplinas opcionais e fazia pesquisa em dois grupos, em Paris 8 e Paris 4, o que estava desgastando-a. Por isso, acabou abrindo mão da França e foi morar de vez nos Países Baixos. Desde então, dedica-se apenas à escrita. A criação venceu a pesquisa. A escrita literária, o texto técnico. Eventualmente, como free lancer, faz traduções.

Todos os anos, pelo menos nas festas de final de ano, o casal desloca-se para Jaraguá do Sul. Assim, revêem a todos e matam as saudades da terra, "que com os anos vão gritando mais e mais alto a dor que o exílio, mesmo proposital, fatalmente provoca", segreda Mariane. Como já há alguns anos estava pesquisando e coletando dados, também aproveitava para matar mais esse coelho, além, claro, de saborear um pouquinho de verão no meio do inverno europeu. E ela tem muitos motivos para saudades: parentes em Jaraguá do Sul, Guaramirim, Joinville, São Bento do Sul, Rio Negrinho, Mafra, Florianópolis (pelo lado paterno) e maior concentração do lado materno no Vale do Itajaí (Itajaí, Gaspar, Ilhota, Rio do Sul, Blumenau, Indaial e Timbó), além de Jaraguá do Sul ("os Nagel, principalmente, dos quais todos são parentes", evoca a autora).

Mariane Eggert de Figueiredo confessa suas preferências literárias: "Sempre fui vidrada em Machado de Assis. Por causa dessa mistura de cinismo, ironia, um jeito de brincar de esconde-esconde com o leitor. E, claro, o fato de ser o maior nome (na minha opinião) da Literatura Brasileira. Quando ainda bem pequena, mal sabia ler, caiu-me nas mãos um volume rabiscado por meus irmãos do Dom Casmurro. Não entendi muito bem o conteúdo, mas fiquei tão fascinada pelas ilustrações que, não sei por quê, decidi na hora que seria professora para trabalhar com textos. Depois, claro, também gosto de Graciliano Ramos, Drummond e Bandeira, na poesia. Só clássicos".

Atualmente, ela é leitora e fã de João Ubaldo Ribeiro, pelo estilo e, bastante, pelas crônicas do Estado de São Paulo. Também aprecia as obras do Moacir Scliar e as histórias curtas do Fernando Sabino.

"Em nível internacional, meus professores franceses, desde o início, me identificaram como sendo "discípula" de Charles Baudelaire. Realmente, o "spleen" e o ideal, para mim, formam a essência da existência humana. Também gosto dos clássicos, Zola e Balzac pelo realismo das cenas da vida, sem esquecer Guy de Maupassant, pelas histórias mais curtas", complementa.

Mariane Eggert de Figueiredo teve poesias, ensaios e contos selecionados e premiados na França, na Suíça e no Brasil.

Em 2007, pelas Edições Benevent, publicou em francês o romance "Emigrations, pain-cafard e autres Paris", ficção em que trata a questão da identidade intercultural.

"L'actualisation des parémies dans le discours médiatique : approche sémantico-discursive des formes sentencieuses", sua tese de doutorado sobre os provérbios na mídia brasileira, foi publicado em Lille, no ano de 2005, pelas Edições ANRT-Septentrion.

Contatos com a autora pelo fone (47) 3372 0376 – Dona Mara, por favor (a partir de 10 de dezembro)

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

A Marechal Deodoro da Fonseca, a primeira rua calçada em 1952

O Prefeito Artur Müller, a águia do pensamento político de Jaraguá do Sul foi o dirigente do Executivo a iniciar o calçamento, na Rua Marechal Deodoro da Fonseca, a rua número um (1) de nossa cidade.
Com o advento introdutório do calçamento, começou uma nova profissão a existir, a do calceteiro, em Jaraguá do Sul. O Sr João dos Reis , o João "Barrulho", como era conhecido popularmente, veio contratado de Joinville (SC), para executar e liderar uma equipe de trabalho, a qual mudou o perfil urbanístico da cidade.
Outro aspecto que vale reslatar nesta imagem digital abaixo, é a presença dos afros-braslieiros, os quais constituiam-se a maior parte da mão-de-obra especilizada, para realização do serviço braçal.
Apesar desta importante contribuição, os mesmos calçaram as ruas da cidade jaraguaense, e historicamente, não são reconhecidos pelo feito social e cultural, em benefício da coletividade. Fonte: Arquivo Histórico Municipal "Eugênio Victor Schmökel". A foto é do ano de 1952.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Carlos Hoffmann, o primeiro diretor do Museu Histórico Municipal Emílio da Silva

Foto (sem autor) Arquivo Histórico Muncipal "Eugênio Victor Schmöckel"

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Massaranduba completou 47 anos de emancipação

Foto: Livro...

"Uma das grandes bençãos da vida é a experiência em que os anos vividos concedem. Aniversariar é uma mostra das oportunidades que temos de aprender a contar os nossos dias.Hoje, mais uma janela se abre diante dos olhos de cada massarandubense,mais um espinho foi retirado da flor, restando somente a beleza de tão bela data.Os sintomas da felicidade que traduzem no otimismo, na fé, na esperança, no empenho por se ser melhor a cada dia.Feliz Aniversário MASSARANDUBA! " Silvana Roweder!

"Massaranduba, terra com nome de madeira, terra escolhida por muitos imigrantes para nela construir suas casas e suas vidas, que dela fizeram uma grande cidade, um lugar muito bom de viver.Parabéns Massaranduba, por mais um ano de emancipação política-administrativa.Parabéns gente massarandubense pelo trabalho de cada um, para fazer desse lugar uma bela cidade. Saudações!"

Hilmar Rubens Hertel - Ex-Prefeito de SchroederEx-Presidente da AMVALI.

"Que é um município que muito luta e batalha e que nesse dia é bom lembrar que nada se conseguiu sem esforço e sem perseverança e que bom que essa luta não foi em vão...parabéns a todo povo massarandubense". Professora: Isa - Jaraguá do Sul - SC

"Que o povo desta cidade que tanto contribui para o desenvolvimento de Santa Catarina e do Brasil, tenha mais um ano de muitas alegrias e conquistas." - Dionei Walter da Silva - Ex-Deputado Estadual (2002 - 2006)

sábado, 8 de novembro de 2008

Schützencomercial de Jacu Açu, forte na tradição do tiro Rei e Rainha

A ritualística folclórica de busca de majestades do Tiro Rei e Rainha, do casal Jaime e Vera Piazera contou com uma expressiva participação dos associados da Sociedade Comercial, admiradores da cultura germânica e amigos dos afitriões da festa.
As imagens digitais, a seguir mostram como sobrevive a cultura do tiro ao alvo, em meio ao progresso industrial do Município de Guaramirim, cuja cidade já cerrou as portas de duas importantes sociedades de Tiro Rei, a Sociedade Ouro Verde (Estrada Bananal do Sul) e a Sociedade Diana (Bairro Havai). Nas mãos da Senhora Dirce Stein Krüger, a tradição sobrevive, cuja base é o associativismo na forma do lazer social e cultural.
Vídeo:http://br.youtube.com/watch?v=A5HcbG6sG9E
O Sr Rüdger, o popular Pütje conduziu a marcha do Tiro Rei e Rainha, com simplicidade e interesse em salvaguardar o patrimônio cultural da Estrada Jacu Açu.
"A cultura é aquilo que permanece no homem quando ele já esqueceu tudo o resto."( Émile Henriot )

Schützenkönig & Schützenfraulin: Jaime Piazera e Vera Piazera

A data de 08 de novembro para o casal Jaime e Vera Piazera foi um marco na trajetória de vida de ambos, face a sagração e a coração dos mesmos na Sociedade Esportiva e Recreativa Comercial, de Jacu Açu, Município de Guaramirim (SC). Aguardando a chegada da marcha para incorporação do casal, no pelatão de busca para sagração das majestades.
Dirce Stein Krüger foi a porta bandeira do Comercial. Já faz isto, por um longo tempo.
"Uma das principais tarefas da cultura é fazer da necessidade, liberdade. "( Jacob Klatzkin )

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Original Markgräfler Blaskapelle, a banda alemã da Schüstzenfest de 1990

BANDA ALEMÃ CHEGA
EM JARAGUÁ DO SUL


Em janeiro de 1990, Edmund Jordan, da cidade de Steinenstadt, sul da Alemanha, fundou a Original Markgräfler Blaskapelle (OMB). Num espaço de nove meses, ele formou a orquestra, com 28 músicos e viajou, atravessando o Atlântico, para participar da II Schützenfest em Jaraguá do Sul – SC

Outras viagens e apresentações incluíram a Itália, Turquia, Suíça, Áustria e França..

Desde a sua participação na Schützenfest, a banda já esteve no Brasil mais cinco vezes, para que os seus fãs e apreciadores da “Volksmusik” os possam assistir.

Atualmente a banda alemã Original Markgräfler Blaskapelle (OMB), é composta por 24 músicos e faz sua sexta tournée pelo Brasil, sendo que em seu roteiro não pode faltar Jaraguá do Sul, onde tudo começou.

A OMB está sob a regência do maestro Uwe Jordan, de Steinenstadt, e seu presidente é Michael Riesterer, de Eschbach.

Em Jaraguá do Sul os componentes chegam no dia 16 de novembro, para no dia 17 realizar um Concerto, aberto à comunidade, na DUAS RODAS ASSOCIAÇÃO RECREATIVA, a partir das 20 horas, com entrada franca.

De Jaraguá do Sul seguem para São Bento do Sul, MG, Vitória e Domingos Martins no ES, e Rio de Janeiro.

O evento é uma promoção do Grupo Folclórico Duas Rodas, em parceria com Fundação Cultural e famílias hospedeiras.


Todos são convidados a prestigiar. Participe!! Venha se alegrar com a OMB!


O livro "Olhos de águia" chegou ao Arquivo Histórico Municipal "Eugênio Victor Schmöckel", de Jaraguá do Sul, por intermédio do Arquivo Público do Estado de Santa Catarina.
Por curiosidade procuramos elementos da trajetória de vida do autor da referida obra literária, que surprendentemente foi localizada em uma página da internet. Os dados biográficos resumidamente foi produzido pelo jornalismo do veiculo de comunicação Anoticia, de Joinville (SC).
Conheça esta história de um exímio atirador da cultura remanescente do tiro ao alvo, de Joinville .
O que aconteceu com José Carlos Paluch?

Armeiro está desaparecido desde o dia 17 deste mês

O que teria acontecido ao armeiro e artista plástico José Carlos Paluch na madrugada do dia 17 deste mês, quando desapareceu ao retornar para casa após sair de uma festa na zona rural de Joinville?

Esta é a pergunta, ainda sem resposta, repetida insistentemente entre a população e que vem dando muito trabalho aos policiais da 3ª Delegacia de Polícia, sob o comando da delegada Maria de Fátima. Campeão de tiro em vários torneios esportivos, especialista no reparo de armas e artista habilidoso - exímio na arte de entalhe em madeira, principalmente em coronhas de armas -, Paluch, 49 anos, sumiu depois de participar da 25ª Festa do Colono, realizada num salão localizado na Estrada Comprida, no bairro Vila Nova.

As únicas pistas oficiais até agora são a velha bicicleta que o armeiro utilizava para se deslocar - encontrada numa vala em meio a um arrozal a 500 metros de sua casa, localizada na Estrada do Sul - e quatro cartuchos deflagrados, calibre 7.62, utilizados para carregar fuzis automáticos leves (FAL), armas de uso reservado às Forças Armadas, recolhidos no local.

Amigos e familiares de Paluch, no entanto, adicionam outras mais complicadas: o desaparecimento do armeiro poderia estar ligado diretamente à ação de marginais ou policiais. Homem de costumes curiosos - gostava de trajar-se com roupas camufladas, semelhantes às utilizadas por militares em operações na mata, e de "inventar" mecanismos para armas -, Paluch sempre estava alegre e não tinha inimigos declarados.

"Ele não era de discussão, não brigou com ninguém e era amigo de todos aqui na região ", conta o diretor da Sociedade Esportiva e Recreativa Piraí, Vilson Zoller, que esteve com Paluch na festa e foi um dos últimos a ver o armeiro antes do desaparecimento. O aposentado Nilson Ritz, 57 anos, morador do bairro Vila Nova e que conhece Paluch há sete anos, concorda com Zoller: "É muito estranho esse desaparecimento. Paluch não tinha inimigos".

Nervoso

O jeito pacífico do armeiro só teria se alterado em relação a ações de soldados da Polícia Ambiental na região da Vila Nova. Paluch teria ficado nervoso em várias ocasiões quando os soldados, em busca de "palmiteiros", teriam invadido casas de alguns agricultores da área. Todos eles amigos do armeiro.

O comportamento de Paluch começou a se alterar a partir do final de junho deste ano, quando retornou do presídio, onde esteve detido durante uma semana (veja matéria nesta página). Logo ao chegar em casa, comunicou a mulher Rosana - que, ao lado dos três filhos, está sobrevivendo da solidariedade de amigos - que estava pensando em vender a casa e transferir residência para outro local. "Ele não se abriu totalmente, mas disse que estava preocupado com sua segurança", afirma ela.

Aos amigos, o armeiro disse que estava sendo ameaçado e vigiado. Antes de desaparecer, Paluch teria mostrado a um deles um bilhete onde estava escrita a ameaça. Mais ainda: na noite da festa - onde exerceu a função de fiscal num torneio de tiro - o armeiro teria visto as pessoas que o estavam ameaçando no local e comentado com amigos: "Eles estão aqui".

Sua mulher Rosana revela que na tarde do dia 16, um dia antes do desaparecimento, duas pessoas desconhecidas, ocupando uma moto, procuraram por seu marido na residência do casal, num momento em que ele havia saído. Mais tarde, quatro homens também chamaram o armeiro, que ainda não havia retornado. Rosana estranha: "Ele sempre era procurado por pessoas conhecidas".

Clientes

Os clientes do armeiro se resumiam a praticantes de tiro esportivo, colecionadores de armas, integrantes das policiais Civil e Militar e do Exército.

Amigos e familiares suspeitam que o desaparecimento de Paluch esteja ligado a marginais que estão recolhidos no presídio e que, ao saberem de sua profissão, através do noticiário, resolveram ameaçá-lo para obrigá-lo a efetuar algum tipo de serviço relacionado a armamentos ou a policiais.

"Teve uma época que ele só fazia serviço para policiais militares e civis e, como eles sempre estavam juntos, o Paluch ficava sabendo de muita sujeira. Talvez eles estivessem com medo de que o Paluch os tenha delatado quando esteve preso", diz um familiar, não querendo se identificar com receio de represálias.

Base para esta hipótese : antes de sumir, Paluch teria comentado em casa: "Se me acontecer alguma coisa, procurem a 3ª DP. Só lá é que tenho amigos em que posso confiar".

Fato intrigante: logo no inicio das investigações sobre o desaparecimento de Paluch, a delegada Maria de Fátima, titular da 3ª DP, chegou a comentar, em frente à câmeras de televisão, que o sumiço do armeiro, sem antecedentes criminais, poderia estar ligado a "queima de arquivo". A delegado, porém, não explicou que tipo de "arquivo" seria Paluch e a quem interessaria essa "queima".


Depoimento de
caçadores levou à prisão

No dia 16 de junho deste ano, policiais federais, civis e oficiais do Exército montaram uma operação para prender José Carlos Paluch. Ele estava sendo acusado de contrabando de armas. A acusação baseava-se em depoimentos de caçadores detidos pela Polícia Ambiental, portando um silenciador que teria sido adquirido de Paluch.

A prisão foi efetuada na casa do armeiro, no Vila Nova. No local, os policiais encontraram várias armas que, segundo o armeiro, haviam sido deixadas ali para ser restauradas. Mesmo assim, o artista plástico permaneceu detido durante uma semana no presídio.

Ao ser liberado, Paluch iniciou a coleta de assinaturas de seus clientes - entre eles, colecionadores de armas, esportistas, policiais e militares - para anexar ao inquérito aberto na Polícia Federal. O objetivo era comprovar sua profissão de restaurador de armas.

O armeiro já havia sido detido em 1995 por policiais militares, sob a mesma acusação. Na época, segundo sua mulher, a Justiça determinou a devolução das armas apreendidas, entendendo que elas eram legalizadas e estavam sendo restauradas. Entre o armamento devolvido, estavam armas de uso de agentes da Polícia Civil. O armeiro, segundo Rosana, prestava serviços de manutenção no armamento da polícia.

Nada a declarar

Responsável pelas investigações sobre o caso Paluch, a delegada Maria de Fátima, da 3ª DP, recusa-se a falar sobre o andamento do inquérito. Procurada insistentemente na quinta-feira para uma entrevista, a delegada inicialmente não foi encontrada na 3ª DP. Segundo os policiais, ela estava acompanhando o secretário de Segurança, Nicanor Chinato Ribeiro, que visitava a cidade. Ao retornar à delegacia, a delegada evitou atender às ligações, sob a alegação de que estava ouvindo depoimentos.

Na sexta-feira, Maria de Fátima atendeu a uma ligação do AN Cidade e perguntou ao repórter : "Se você me disser quem encomendou a matéria, talvez eu possa ter alguma pista sobre o caso". A delegada disse ainda que havia "casos mais interessantes" para o jornal. E complementou: "Sobre o caso, nada a declarar".

Anoticia 31 de julho de 1999.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Escola de Bandoneon de Jaraguá do Sul

Começou em 21 de outubro a Escola de Bandoneon do Botafgo Futebol Clube, da Barra do Rio Cerro, Jaraguá do Sul, com aula inaugural no Museu WEG.
A Escola de Bandoneon foi aberto face a parceria do Botafogo e a direção do Museu WEG, na pessoa do sr Caio, que em nome da empresa cedeu uma das salas desta instituição museóloga, para a realização das aulas. Outro fator, que foi considerado significativo para a instalação da Escola de Bandoneon no Museu WEG, é a localização deste, na área do Centro Histórico, na Avenida Getúlio Vargas.
O professor de música contatado para esta finalidade foi o Sr Marcio Brosowski do Trio Edelweiss, da cidade de São Bento do Sul (SC), conhecido defensor da música alemã no Sul do Brasil, o qual vem a Jaraguá do Sul todas a sextas-feiras.
Para quem não conhece o instrumento do bandoneon, ele é um instrumento musical de palhetas livres, conhecido também como concertina no Estado do Espírito Santo, sendo sua difusão realizado na América, principalmente no Brasil (Região Sul) e na Argentina.
Maiores informações pelo e mail: ademirpfiffer@yahoo.com.br
Fone: 47 – 3371 – 7200 –R
2101- 8710 – T
Ademir Pfiffer - Coordenação
Começou em 21 de outubro a Escola de Bandoneon do Botafgo Futebol Clube, da Barra do Rio Cerro, Jaraguá do Sul, com aula inaugural no Museu WEG.
A Escola de Bandoneon foi aberto face a parceria do Botafogo e a direção do Museu WEG, na pessoa do sr Caio, que em nome da empresa cedeu uma das salas desta instituição museóloga, para a realização das aulas. Outro fator, que foi considerado significativo para a instalação da Escola de Bandoneon no Museu WEG, é a localização deste, na área do Centro Histórico, na Avenida Getúlio Vargas.
O professor de música contatado para esta finalidade foi o Sr Marcio Brosowski do Trio Edelweiss, da cidade de São Bento do Sul (SC), conhecido defensor da música alemã no Sul do Brasil, o qual vem a Jaraguá do Sul todas a sextas-feiras.
Para quem não conhece o instrumento do bandoneon, ele é um instrumento musical de palhetas livres, conhecido também como concertina no Estado do Espírito Santo, sendo sua difusão realizado na América, principalmente no Brasil (Região Sul) e na Argentina.
Maiores informações pelo e mail: ademirpfiffer@yahoo.com.br
Fone: 47 – 3371 – 7200 –R
2101- 8710 – T
Ademir Pfiffer - Coordenação

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Professora Natália Lucia Petry, a defensora da cultura germânica foi eleita vereadora

Campanha eleitoral nos vidros dos carros dos amigos (as) mostrou resultados positivos para a Professora Natália Lucia Petry. Foi uma equipe de fiéis, entre so quais destacam-se Maria do Carmo, Joel Correia, Cleide Mosca, Euci Deretti, entre outros funcionários, que deram duro e testemunho de lealdade.

A Família Gretter de Nereu Ramos tem livro publicado


segunda-feira, 6 de outubro de 2008

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Familia de Amadeus Mahfud foi uma das contribuintes do patrimônio do Azurra

As pesquisas histórica e documental são a fonte primária, a base intelectual de compreender a evolução de uma instituição de caráter associativista.
Por este documento, podemos compreender, que as contribuições aplicadas ao quadro de associados, foi uma das forças do associativismo, a qual mantinha o funcionamento do Baependi.
O Sr Amadeus Mahfud foi, entre tantos associados, um abnegado contribuinte, para que o Baependi - Clube herdeiro do patrimônio (edificação e associados), da Sociedade Atiradores Jaraguá - chegasse aos 100 anos, com plena propriedade de manter as tradições de nossos antepassados.

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Jaraguá do Sul organiza festival com elementos folclóricos

O Festival Nacional de Danças de Jaraguá do Sul traz a novidade do folclore, elemento significativo para construção da identidade nacional.
Os atuais festivais de danças quase todos em sua maioria carecem do valor referencial do folclore, o que os torna ao longo dos tempos, em algo futil e sem propósito cultural.
A introdução das artes folclóricas no campo do movimento e da dança, abre novos horizontes e possibilidade do evento crescer e o qual passa ser útil para a sociedade.
A iniciativa veio no momento que atravessamos uma crise acentuada na cultura de Jaraguá do Sul, quando a Sociedade Cultural Artistica (SCAR) resolveu afundar o "barco", realizando um evento para competir com a Schützenfest. Assunto que merece ser discutido à parte visto, que, a SCAR , sempre fez cultura com chapéu alheio. Portanto, muito fácil falar e fazer cultura, considerando a cultura burguesa, o mais importante valor e e único. Muito triste isto!O desafio de levar o folclore, aos palcos de Jaraguá do Sul, mesmo num ambiente estranho à cuiltura popular, na casa conhecida pelo apelido de "elefante branco" tem razão de ser aplaudido e difundido.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

ANJaraguá , narrou a trajetória ZYP - 9 à Rádio Jaraguá Am

O jornalista Mauricio Cossio do Grupo Rede Brasil Sul de Comunicações (RBS) foi a campo, para ouvir os pesquisadores (Silvia Regina Toassi Kita/Ellen Annuseck Bona/Ademir Pfiffer), a Professora de Artes Cristina Pretti (EEB "Professora Valdete Inês Piazera Zindars), que trataram da trajetória da ZYP - 9 - atual Rádio Jaraguá - localizada no Bairro Baependi.
O propósito da matéria, por meio do jornalismo cultural, foi destacar os diversos atores sociais - já os elecandos - jovens estudantes e o Sr Francisco Alves, Diretor da emissora atualmente, os quais tiveram a responsabilidade de difundir a pesquisa, para dar visibilidade a história deste importante e destacado veículo de comunicação, que é Rádio Jaraguá à serviço da comunidade, em Jaraguá do Sul e no Vale do Itapocu há, 60 anos. A entrevista foi na sede do Arquivo Histórico Muncipal "Eugênio Victor Schmöckel", na Rau Ida Bona Rocha, 101, Centro, Barão do Rio Branco (fundos Geraldo Móveis).
Matéria jornalística destaca 60 anos de história, que foram construídas com a participação da comunidade de Jaraguá do Sul e região do Vale Itapocu.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Botafogo Futebol Clube, soirée para terceira idade

Quando? Nesta sexta-feira, dia 19 de setembro, a Sociedade Botafogo Futebol Clube, de Jaraguá do Sul, promove a Soirée da Terceira Idade. Com início às14h, animação de Adelar Show.

4º Encontro de Músicos da Cultura Alemã, 60 anos de Botafogo e 180 anos de imigração alemã em Santa Catarina

No último dia 14 de setembro, na sede do Botafogo Futebol Clube, bairro Barra do Rio Cerro, ocorreu a primeira reunião de planejamento do 4º Encontro de Músicos da Cultura Alemã dos instrumentos eletrônico (teclado), fole, sopro e corda, para o ano de 2009, quando o Clube completará 60 anos de fundação.

Na reunião foi definido todas as etapas do evento, que irá acontecer em 08 de março, num domingo, quando ocorrerá a abertura com culto ecumênico (igrejas católica e luterana), abertura oficial, com execução dos hinos do Brasil e da Alemanha.

Em seguida, em dois palcos organizados, 150 músicos irão se apresentar, visto a difundir os valorres musicais da cultura germânica.

No dia 4 de março (quarta-feira), às 20 horas acontecerá o lançamento do evento, o qual será permeado pela musicalidade da cultura germânica. Na noite o Botafogo Futebol Clube, através da diretoria irá homenagear os 21 sócios fundadores, que assinaram a primeira ata, dando a largada as atividades do Clube, no ano de 1949. Portanto, em 19 de novembro é a data de fundação.

O Sr Wolgang Weege (in memorian) será também um dos homenageados e lembrados pelas contribuições significativas, que realizou em prol da existência do Clube, e, ainda são mantidas pelo filho, o Sr Wander Weege.

A novidade do evento Encontro dos Músicos,em 2009, o mesmo integrará os festejos dos 180 anos de imigração alemã em território catarinense, com destaque os 60 de fundação do Clube.

O Deutsch Musik - líder pela difusão da música foclórica alemã - e o Jornal do Vale - incentivador do folclore regional - serão parceiros para divulgação do evento, na pessoa do Sr Fred Ulrich e Flavio Brunagno.

Ademir Pfiffer - Presidente Comissão Organizadora
Ari Enke - Presidente Botafogo Futebol Clube

Schützenfest & Schützenbaum, duas ricas manifestações folclóricas da cultura germânica

ROTEIRO DAS ATIVIDADES DO DESFILE DE 20/09/2008.

9:30 CONCENTRAÇÃO NO CENTRO HISTÓRICO DE JARAGUÁ DO SUL (antiga ESTAÇÃO FERROVIÁRIA).
- ANIMAÇÃO DA BANDA:
- FORMAÇÃO do pelotão de atiradores: 09 horas e 45 minutos
-- DISTRIBUIÇÃO DOS CARTÕES DE BRAT WURST

10:00 SAÍDA EM DESFILE COM A SEGUINTE ORDEM:
ESTANDARTES, MAJESTADES, WILFRIED (mascote) GRUPOS FOLCLORICOS e Comissão Central Organizadora;
- BANDA
- REIS E RAINHAS DO TIRO
- ATIRADORES
- BANDA
SCHUTZENBAUM (Haverá revezamento entre os carregadores) ;
ALEGORIAS - serão apresentadas pela Associação Recreativa Esportiva Salão BARG, Vale do Rio da Luz;

Praça:

10:30 - CHEGADA do desfile na Praça Angelo Piazera (Museu Hustórico Municipal "Emílio da Silva");
Na chegada a banda musical irá abrilhantar cançoes do folclore alemão;
A Sr Gielead Siverdt, Presidente da Comissão Central Organizadora;
A Senhorita Marilene Giese, Diretora da Fundação Cultural, do Governo de Jaraguá do Sul fará um breve relato a respeito da tradição da Schützenfest (20 edições) e do Schützenbaum;

INICIA-SE A COLOCAÇÃO DO SCHUTZENBAUM COM EXPLICAÇÕES .
COLOCAÇÃO DOS ENFEITES
FINALIZAÇÃO DOS ENFEITES - colocação das flâmulas que representam o conjunto de sociedades e clubes - e levantado o SCHUTZENBAUM;

FAZ-SE UM BRINDE DE CHOPE E A BANDA COMEÇA TOCAR A MÚSICA DA SCHUTZENFEST;
APRESENTAÇÕES FOLCLÓRICAS - LIGA DE GRUPOS. São duas foclóricas que revelam as raízes da colonização alemã no Vale do Itapocu;
A partir deste protoco de programação, a banda musical fará apresentações até as 13 horas.

HISTÓRICO

O nosso Schützenbaum origina-se das Festividades do MainBaum (árvore de maio) realizados na Alemanha, mais precisamente na Bavária. Nessas festas, o tronco de um pinheiro é plantado e enfeitado em comemoração ao início da primavera. Desta forma, procuramos adaptar as Festividades do MaiBaum para as festividades de lançamento da Schützenfest, e criamos o Schutzenbaum, a árvore dos atiradores.
Neste ano homenagearemos as Sociedades que fazem parte da 20ª Schützenfest, através das bandeiras que enfeitam o Schützenbaum.
Saudamos o Schützenbaum e damos como lançada a 20ª Schutzenfest – Ein Prosit!

RUBIA TORRES – COMISSÃO DE CULTURA E FOLCLORE
SIDNEI MARCELO LOPES - COMISSÃO DE DESFILES

domingo, 14 de setembro de 2008

Luteranos tem Igreja no Morro dos Wagner em Jacu Açu

A Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB), na localidade de Jacu Açu, no Moro da família Wagner - pioneira com as demais Klitzke, Krause, Stein, Baumann, Zager, dentre outras - realizou sua festa anual durante o inverno, época próxima à estação da primavera.
A esse local foi uma legião de participantes de festas de igrejas - independente de credo religioso - para apreciar a tradicional gastronomia dos letos e dos alemães, que chegaram a essa comunidade a mais de um século, e que perpetua as raízes da imigração (letos) e colonização.
E foi na propriedade do Sr Paulo Wagner, que nos 50, foi edificado um novo templo luterano, o qual tem história mais de 50 anos, ligadas à matrimônio, batismo e cultos in memóriam.
O entorno da Igreja da Paz tem palmeiras, galpões com instalações para festas e centro de memória cemiterial. A edificação é uma obra modesta, cuja arquitetura denota valores culturais e os valores religiosos do movimento luterano, no Vale do Jacu Açu, na divisa dos municípios de Guaramirim (SC) e Massaranduba (SC).
O presbitério é ambiente simples, que reúne os elementos e indicadores da prática do luteranismo, com o apego a simplicidade e devoção ao Cristo, filho de Deus. Portanto, o centro do presbitério.
O Sol refletia sobre o topo da Mata Atlântica e espalhava a sua luminosidade, para a direção do Vale, que é uma paisagem rural tomada pela cultura do arroz irrigado.
A placa, fundo branco, em letreiro de cor escura, marca a sinalização do local da edificação da Igreja Luterana, desta localidade rural.

Igreja da Paz Luterana da Paz de Jacu Açu

Uma abertura sobre a porta de entrada, na Igreja da Paz, da Estrada Jacu Açu mostra neste local o registro do ano de edificação deste templo luterano.
A colonização alemã em sua maioria eram e continuam sendo adeptos do movimento do luteranismo, o qual chegou ao Vale do Jacu Açu, na passagem do século XIX, para século XX.
Foram mais de 50 anos, para que a comunidade tivesse um fluxo de caixa, visto a constuir sua igreja em alvenaria, modelo que presa pela simpicidade, conforme a doutrina do Monge Católico Martin Lutero.Luteranos jacuaçuesnes tem estampado na porta do templo o ano, que sucedeu-se a inauguração do mesmo. A data é um marco de uma conquistao de uma geração, cujas famílias eram agricultores, que por centavo a centavo ergueram cada tijolo, originando uma importante e mais destacada construção, no Vale do Jacu Açu.

A festa anual no pátio da Igreja da Paz ocorre anualmente em ritmo de envolvimento comunitário e muito cooperação entre os membros desta comunidade e a solidariedade dos católicos, que marcam sempre presença, sianlizando a convivência pacífica entre as duas igrejas, na Estrada Jacu Açu (Morro dos Wagner) e a Igreja Católica, nas terras da família Coelho.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008